A usina nuclear Angra 3 precisará de mais R$ 19,4 bilhões para ficar pronta, de acordo com informações da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras. A conclusão da unidade foi dos principais argumentos do governo para privatizar a estatal brasileira, cujo modelo capitalização foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última quarta-feira. Quando pronta, a usina, que integra o complexo de Angra dos Reis(RJ), deve gerar energia suficiente para 4,5 milhões de pessoas.
Os novos investimentos, segundo o governo, seriam somados aos R$ 7,8 bilhões já aplicados na primeira fase de construção da usina, interrompida em 2015 e prevista para ser retomada no segundo semestre de 2022. A obra está 65% concluída e a expectativa é de que a Angra 3 entre em operação em novembro de 2027. A usina Angra 1 funciona desde 1985, enquanto Angra 2 começou a operar em 2001.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está realizando uma avaliação independente sobre a viabilidade técnica e financeira da usina, que busca trazer segurança aos futuros parceiros acerca das condições do empreendimento e que já resultou na atualização dos investimentos necessários para a conclusão da usina.
Caso seja finalizada, Angra 3 terá potência de 1.405 megawatts, sendo capaz de gerar cerca de 12 milhões de MWh anuais. A interrupção da construção da usina se deu por conta da necessidade de revisão do financiamento do empreendimento.
Em fevereiro deste ano, a Eletronuclear assinou um contrato com o consórcio formado por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz, que permitirá a retomada das obras da planta, vencedoras da licitação para contratar os serviços no âmbito do Plano de Aceleração da Linha Crítica da unidade. O consórcio já começou a tomar as medidas necessárias para mobilizar o canteiro de obras e, em breve, reiniciar a construção da usina.
Entre as medidas que constam no Plano de Aceleração da Linha Crítica está a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3. Além disso, será feita uma parte importante da montagem eletromecânica, que inclui o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico.
ENERGIA
A estimativa da Eletronuclear é que a geração da unidade será suficiente para atender 4,5 milhões de pessoas. Com a entrada da planta em operação, a energia gerada pela central nuclear de Angra será equivalente a, aproximadamente, 60% do consumo do estado do Rio de Janeiro e 3% do Brasil.
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