Bastante aguardados pelo Porto do Recife, navios de maior porte já podem atracar no terminal. A Capitania dos Portos de Pernambuco enviou à diretoria do Porto duas resoluções liberando a atracação de embarcações de calados maiores (profundidade) nos berços 00, 03, 04 e 05 por 45 dias. As portarias entraram em vigor neste mês de maio e atendem a uma demanda dos importadores e exportadores do ancoradouro recifense.
Um dos clientes a pedir pressa na operação dos navios maiores foi o Sindicato das Indústrias do Açcúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúar-PE). O diretor Comercial e de Operações do Porto do Recife, José Divard de Oliveira, diz que o Sindaçúcar foi um dos primeiros a pedir a liberação o quanto antes.
"O sindicato é responsável pelo Terminal Açucareiro (TA) do Porto do Recife, que corresponde ao berço 00. Antes da dragagem, o calado operacional do berço do terminal era 7 metros e os navios não conseguiam abastecer toda a carga de açúcar, tendo que completar em outros portos do Nordeste”, explica.
Pensando em realizar toda a operação de embarque de açúcar no Porto do Recife, o Sindaçúcar realizou a solicitação para operar com um calado maior, de 9,20 metros de profundidade para o berço do TA. Os navios de açúcar são os responsáveis por grandes movimentações no Porto. No dia 24 de abril, o navio panamenho Toros M embarcou mais de 30.900 toneladas do açúcar pernambucano.
As empresas que atuam no Porto movimentando fertilizantes e trigo foram as solicitantes da liberação para os berços 03,04,05, que serão destinados à operações de granéis. “Com o cenário mundial que encontramos hoje e os valores de fretamento, importadores de fertilizantes e trigo estão preferindo trazer maiores quantidades de produto em uma única viagem, por isso a demanda para operar com um calado mais profundo. Os berços 03, 04 e 05 variavam de 8,8 metros à 9,70, com a autorização da Capitania, estamos operando com um calado de 10,5 metros. Já temos previsão de chegada de navio para o dia 20 de maio, que irá descarregar 20 mil toneladas de trigo. Os fertilizantes tem previsão para o próximo mês, com uma operação que irá movimentar 5 mil toneladas. Inclusive, a orientação do Governo Federal é dar prioridade às embarcações carregadas de adubos, devido ao cenário mundial”, completa José Lindoso, presidente do Porto do Recife.
Obra de dragagem
No dia 22 de janeiro teve início a obra de desassoreamento que dragou 1.050.221,5 metros cúbicos de sedimentos do cais acostável, canal interno e bacia de evolução. A draga Lelystad deixou o ancoradouro recifense no dia 1 de março, quando finalizou a operação de dragagem. Em seguida dois rebocadores equipados com arado iniciaram o nivelamento do fundo da bacia do Porto, para planar e corrigir possíveis falhas no caminho. “No dia 4 de abril, o arado foi concluído, finalizando todas as etapas do trabalho de campo da dragagem. O Porto do Recife inicia uma nova era, com mais competitividade, abrindo portas para novos negócios. A expectativa é de um incremento de 30% na receita com as movimentações de carga”, celebra Lindoso.
O relatório da batimetria após a obra indicou que as cotas de dragagem atingidas foram: do berço 00 ao 01, chegou aos 10 metros; do berço 02 ao 06, atingiu os 11 metros; e do trecho do berço 07 ao 09 chegou aos 8 metros. Os trechos mencionados poderão chegar às profundidades máximas, na maré alta, de 12,60m, 13,60m e 10,6m respectivamente.
O ancoradouro agora aguarda a homologação do calado pela Marinha. O relatório foi enviado ao CHM (Centro de Hidrografia da Marinha), órgão responsável pela homologação do novo calado do Porto do Recife, na última segunda-feira (09/05). Serão de 30 a 90 dias para a confirmação das novas profundidades do ancoradouro.
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