Com geração de R$ 7,7 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços de construção, em valores nominais, ou seja, não corrigidos pela inflação, a atividade de construção em Pernambuco manteve a participação de 2,9% no total do país em 2019. O resultado divulgado por meio da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) nesta quinta-feira (17), colocou o estado em 10º lugar no ranking nacional, ultrapassando o Ceará e ficando atrás apenas da Bahia na Região Nordeste.

IBGE: construção voltou a crescer em 2019, após dois anos de queda

A pesquisa, que abrange uma série de variáveis, como o valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção, número de empresas, empregos e salários, receitas, custos e despesas, produtos da construção e distribuição regional, leva em consideração somente as empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas.

O levantamento apontou que, em 2019, o setor da construção pernambucano tinha 1.677 mil empresas ativas, com 56.221 pessoas ocupadas. O número representa 3,3% dos trabalhadores do segmento no país e coloca Pernambuco em 8º lugar no ranking que avalia a quantidade de pessoal ocupado na área. Em comparação com 2010, a construção pernambucana perdeu mais da metade de seus trabalhadores, com queda de 51,4% no número de pessoas ocupadas no segmento.

Em 2019, os valores movimentados com salários, retiradas e outras remunerações na indústria da construção chegaram a R$ 1,58 bilhão, o que representa um aumento de 8,9% em comparação a 2018. Apesar do movimento positivo entre 2018 e 2019, o setor de construção pernambucano perdeu importância na economia regional ao longo da década passada.

Em 2010, o valor de incorporações, obras e serviços de construção no estado equivalia a 25,1% do total de todo o Nordeste. Em 2019, a proporção diminuiu para 16,8%. Já os custos de incorporação de obras e/ou serviços da construção foram de R$ 2,46 bilhões em 2010. Em comparação com o ano de 2010, o valor caiu à metade.